Então a onda veio e apagou toda aquela história escrita na areia da praia. Tanto empenho pra nada já que eu sabia que mais cedo ou mais tarde a onda viria. E é assim: ela faz o seu estrago e vai embora como se nada tivesse acontecido. Vou tentar ficar um pouco mais longe do mar, mas sei que um dia a maré pode subir acima do normal...
segunda-feira, 16 de novembro de 2009
domingo, 15 de novembro de 2009
O que se faz quando não se sabe o que fazer?
Reavaliando essa condição conhecida que às vezes me é tão estranha, sinto novamente uma desordem de pensamentos. Realmente não entendo, nunca estive próximo de entender e acredito que nunca entenderei. Procuro um meio, qualquer forma de reencontrar o que foi perdido e restabelecer o elo quebrado durante as minhas súbitas mudanças de humor. Por algumas vezes detesto a quem mais gosto pra depois gostar mais ainda. O que se faz quando não se sabe o que fazer? Do que sorrir quando não existe graça em coisa alguma? Alguém me disse do que eu sou feito e eu na minha criancice (ou seria burrice?) não quis dar ouvidos.
domingo, 1 de novembro de 2009
Seleção de alguns poemas
Sem poder impedir que outros te toquem, fujo
Deixando-te além dos meus olhos
Porém, mesmo longe, imagino e sinto da mesma forma
O ciúme que me faz sorrir tentando disfarçar
Que me faz ver o que não existe e supor o que tu não pensas
Sentimento de repulsa e ao mesmo de afeição
Como o frio gelo que queima e arde
Quando eu sonho ser o teu único dono
(Não sei quando escrevi isso, acho que é de 2005 ou 2006)
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Sem Título
Dentro de exatas equações refaço-me
Caminhando em meio a delírios
Não canso de dizer
Não quero esquecer
O que eu sou ainda sou
O que eu fui não sou mais
O que eu serei,
Não sei.
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Sem Título
Tentei encontrar o início, tentei refazer o caminho
De nada adianta vontade sem atitude
De nada adianta atitudes sem compromisso
Enquanto faróis amplificados invadem meus olhos, reflito
Assim fujo da loucura da vida.